No encontro da Aprobio com a a ANP, foi discutido sobre o novo padrão de qualidade do biodiesel brasileiro, a ser publicado em norma técnica da ANP em fevereiro, e que, entre outras propostas, deve baixar o grau de umidade do produto dos atuais 500 ppm (partes por milhão) para 200 ppm.
Ainda que considere possível produzir o biodiesel sob as novas especificações, o presidente da Aprobio manifestou preocupação quanto à manutenção desse padrão de umidade durante toda a cadeia, nas etapas de transporte, distribuição e venda final ao consumidor nos postos de abastecimento. Diante disso, a Aprobio propôs, em documento entregue à ANP, a adoção de 350 ppm, mesmo padrão umidade adotado na Europa.
“É muito difícil manter a umidade sem variações com o produto percorrendo grandes distâncias no transporte e distribuição”, afirmou Alexandre Pereira, conselheiro da Aprobio. Na Europa, diz ele, o padrão de umidade do biodiesel é 500 ppm, mas produtores e distribuidores tem acordo para mantê-la em 350 ppm.
A Alemanha, pioneira na utilização de biodiesel em larga escala, intensificou as discussões no ano passado sobre o teor de água. O catalisador dos debates foram os problemas na rede de distribuição com o uso de biodiesel. A utilização de 200 ppm parece ser uma tendência em países com grande produção de biodiesel.
Na integra:
http://www.biodieselbr.com/
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